Redução de Marcha – Conheça o Sistema de Marcha do Seu Veículo

O que você sabe sobre marcha de carro?

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A caixa de marchas é um dos itens que integram o sistema de transmissão dos veículos, o qual é responsável pela transmissão de força, rotação e torque do motor até as rodas.

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A força de todo do veículo é gerada pelo motor, que a distribui para os diferentes componentes veiculares, fazendo com que todo o sistema funcione.

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Os componentes do sistema de transmissão automotiva correspondem à embreagem, caixa de marchas, diferencial e à caixa de transferência.

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A caixa de marcha ou câmbio, item alvo da nossa conversa, é o componente que, durante o processo de transmissão de força, atua na superação da demanda de carga do veículo.

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Ou seja, a caixa de marcha permite que o motor forneça força às rodas, de acordo com a necessidade.

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Esse item apresenta, normalmente, cinco marchas. Porém, alguns dos novos modelos de veículos já possuem caixas com seis marchas manuais ou de oito a dez marchas em carros com câmbio automático.

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Geralmente, há inúmeras dúvidas em relação à mudança das marchas, bem como ao momento em que se deve realizar sua redução.

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Por essa razão, neste artigo, caso você faça parte do grupo que apresenta esse tipo de dúvida, conversaremos sobre o assunto.

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Primeiramente, tratarei dos tipos de câmbios, bem como das funções que cada marcha possui. Assim, poderemos conversar sobre suas dúvidas em relação à mudança de marcha e, consequentemente, o momento certo em que você deve reduzi-la.

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Portanto, leia este artigo até o final. Boa leitura!

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Tipos de Câmbios

O câmbio é uma das partes mais importantes de um veículo, sendo o responsável pela transmissão de força do motor às rodas.

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Os primeiros automóveis apresentavam um mecanismo de transmissão bastante simples, composto por correntes.

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Com o tempo, surgiram as engrenagens, as caixas de marchas, formadas, inicialmente, por três marchas, e, no início do século XX, os câmbios em H, modelo que temos até hoje nos veículos.

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Há muitas pessoas que escolhem os seus veículos tendo em vista o tipo de câmbio, uma vez que podem oferecer comodidades surpreendentes.

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Existem quatro diferentes tipos de câmbios e cada um apresenta um tipo de funcionalidade específica.

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Câmbio manual ou mecânico

Esse tipo é o mais comum entre os carros no Brasil.

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Ele presenta funcionamento manual e necessita do uso da embreagem para realizar a troca de marcha, a qual é efetuada pelo motorista por meio da alavanca que fica entre os dois bancos dianteiros.

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Câmbio automatizado de dupla embreagem

A troca de marchas, no câmbio automatizado de dupla embreagem, é realizada como nos veículos de câmbio manual.

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Porém, o motorista não necessita executar nenhum tipo de movimento para trocar a marcha. Isso porque a caixa de transmissão funciona com duas engrenagens.

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Deste modo, quando a troca de marcha é realizada, a engrenagem já está pronta para engatar a próxima marcha.

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Câmbio automático

Esse modelo conta com uma nova tecnologia, que não exige a intervenção do motorista, uma vez que trabalha diretamente com o motor.

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Com um conjunto de discos que representam as marchas e com um item chamado conversor de torque no lugar da embreagem, o câmbio automático funciona de modo contínuo e impede que o carro faça os famosos “trancos”.

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Câmbio CVT (Transmissão Continuamente Variável)

Conhecido também como câmbio de infinitas marchas, este é o mais moderno e caro dentre os modelos. O câmbio CVT é ligado diretamente ao motor e aos eixos do carro, mantendo constante a força de aceleração e desaceleração do carro.

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O modelo de câmbio influencia diretamente no valor dos veículos, uma vez que, como você pode ver, proporciona inúmeras e diferentes vantagens ao condutor.

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Por essa razão, ao adquirir um veículo, é importante que você tenha em mente o que realmente deseja e, assim, escolher o câmbio que satisfaça não somente suas comodidades, mas, também, suas condições financeiras.

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Agora que você já conhece os tipos de marchas de carro, cabe aprender qual a função delas. Na próxima seção, você descobrirá.

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Função das Marchas nos Veículos

As marchas dos veículos são um dos itens que compõem o sistema de transmissão. Logo, são responsáveis pelo movimento contínuo do carro.

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A caixa de câmbio, localizada entre os dois bancos dianteiros, possui engrenagens internas que estão conectadas com a alavanca e as rodas do veículo.

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Como você pode perceber, as marchas são bastante importantes para o funcionamento dos carros, pois auxiliam na transmissão das rotações realizadas pelo motor.

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As rotações são representadas por faixas de giro e podem atingir um máximo de potência e torque.

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A transmissão faz com que as rotações estejam sempre abaixo desse máximo, visto que se o atingirem, o motor corre o risco de explodir.

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Desse modo, ao colocar em movimento ou acelerar o seu veículo, o motor envia força para as rodas, e as engrenagens são as responsáveis por fazer com que o carro atinja diferentes velocidades, maiores ou menores.

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Ou seja, as engrenagens permitem que a relação entre o motor e as rodas mude conforme a velocidade do carro aumenta ou diminui.

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Cada marcha tem um tipo de velocidade, e é importante saber quando utilizar cada uma.

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Muitas vezes, fazemos a troca de marchas de modo automático, sem prestar atenção no motor, e acabamos trocando no momento errado.

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Ao fazer isso, você acaba gastando mais combustível do que deveria, pois o motor acaba tendo que fazer mais força que o normal.

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Além disso, em consequência, você acaba prejudicando o motor e não aproveitando o desempenho do seu veículo.

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Executar a troca de marcha no momento correto é não somente sinônimo de economia de combustível, mas de cuidado com o seu motor.

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Abaixo, darei algumas dicas sobre como perceber o momento exato de realizar a mudança.

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Quando Trocar a Marcha do Veículo

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Muitas pessoas realizam a troca de marcha conforme o barulho feito pelo motor. O que não está errado. Mas cuidado, pois, às vezes, pode ser algum problema sério com o carro.

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Quando você pisa no acelerador e o motor apresenta um comportamento diferente do habitual (um ronco mais alto do que o normal), você deve saber que está no momento de mudar para a próxima marcha.

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Mas se o motor fica falhando e o volante trepida, você deve saber que está uma marcha acima da que deveria e precisa, então, reduzi-la.

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É uma estratégia válida. Mas há, também, outros meios de saber quando se deve realizar a mudança de marcha.

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Cada marcha é própria para realizar um tipo de força. Tendo isso em vista, uma das maneiras de saber se está no momento de trocar de marcha é verificar a velocidade.

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Por exemplo, usa-se a primeira marcha para colocar o carro em movimento e, logo em seguida, a segunda marcha já deve ser engatada, assim que atingir 10km/h ou 20km/h, mais ou menos.

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Você nunca deve arrancar o carro na segunda marcha e tem que evitar esticá-la. Isso é prejudicial ao motor do seu veículo e gasta mais combustível.

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Ao atingir a velocidade de 30km/h ou 40km/h, você deve engatar a terceira marcha, deixando que se estique até, no máximo, 50km/h. Ao ultrapassar essa velocidade, você deve trocar para a quarta marcha.

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A mudança para a quinta marcha é bastante relativa e pode variar de acordo com o tipo de pista em que você está.

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Geralmente, o certo é você utilizar essa marcha em uma velocidade acima de 60km/h. Mas, se você estiver na estrada, não há problemas em esticar um pouquinho mais a quarta marcha.

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Esse tipo de tática pode confundir um pouco, pois, dependendo do veículo, a velocidade pode variar.

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Portanto, outra estratégia que pode ser utilizada é observar o conta giros que se encontra localizado no painel do veículo, até mesmo nos mais simples.

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Este instrumento indica se estamos aproveitando o desempenho do carro, bem como se estamos trocando a marcha na hora certa.

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Se você observar, via de regra, o conta giros apresenta a numeração de 1 a 8 e, se multiplicado por 1.000, indica o número de rotações do motor por minuto.

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Grande parte dos veículos marca, como a melhor faixa para realizar a troca de marchas e conseguir um bom desempenho do carro, entre 4.000 e 5.000 rotações.

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Mas, para aqueles que desejam economizar, é possível trocar a marcha quando o carro atingir entre 2.000 e 2.500 rotações.

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Você pode olhar o manual do proprietário do seu veículo e conferir qual o melhor momento para realizar a troca de marcha, visto que cada carro apresenta uma condição ideal, tanto de marcha lenta quanto de marcha alta.

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Em alguns veículos, o conta giros exibe, próximo às rotações mais altas, uma linha vermelha, enquanto outros, como ônibus e caminhões, por exemplo, três linhas: uma vermelha, outra amarela e, por fim, verde.

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A linha verde aponta que as Rotações por Minuto (RPM) do veículo estão corretas. A amarela, por sua vez, aponta que você está acima da rotação considerada correta; e a vermelha que você está com uma aceleração perigosa para o motor.

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A linha vermelha aponta que a rotação do motor está muito alta e que, além de você gastar o combustível de modo excessivo, você poderá causar problemas ao motor.

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Aconselho que você evite acelerar o seu carro com marchas muito baixas e que leia o manual do proprietário.

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Seguir as instruções contidas no manual o auxiliarão a garantir o desempenho e a vida útil do veículo.

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Para evitar problemas com o seu carro, veja, a seguir, como reduzir a marcha no tempo certo.

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Reduzindo a Marcha no Tempo Certo

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Chegamos ao ponto central do artigo: como reduzir corretamente as marchas do carro.

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Percorremos um longo caminho até aqui, e você viu o quão fundamental é saber utilizar a marcha correta e qual a velocidade correta para cada uma.

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Todavia, é preciso, de mesma forma, saber quando e como reduzir a marcha do carro.

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Muitos motoristas se atrapalham nesse momento, e tudo o que eu quero é ajudá-lo, caso seja o seu caso, a solucionar esse problema.

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Se pararmos para pensar bem, tudo, na verdade, é uma questão de prática. Assim, seguindo minhas dicas e treinando bastante, com certeza, logo você não terá mais dúvidas na hora de reduzir a marcha.

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Abaixo, apresento cinco situações que exigem que você reduza a marcha do seu veículo e explico como você deve proceder em cada uma.

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Com o veículo em movimento

É simples! Vamos lá!

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É importante que você, primeiramente, compreenda que a lógica para reduzir a marcha é a mesma utilizada para aumentá-la.

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Para que o seu veículo não dê solavancos, você precisa soltar a embreagem com cuidado sempre.

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O segredo é você deixar que a velocidade do seu veículo reduza até que se torne compatível à marcha que deseja colocar.

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Atingindo essa velocidade, você deve pisar fundo na embreagem e, assim, realizar a mudança.

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Solte a embreagem devagarzinho enquanto volta a acelerar o veículo.

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Pronto! Você reduziu a marcha do seu carro!

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Quando, em uma avenida, o semáforo a sua frente fecha

Você está andando em uma avenida e, de repente, o sinal a sua frente fecha. Como você realiza a redução da marcha?

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Saiba que, nesse caso, tudo depende da velocidade que você está.

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Por exemplo, se estiver com uma velocidade alta e, dessa maneira, utilizando a quarta ou quinta marcha, você deve ir pisando no freio até que consiga reduzir para a segunda marcha ou parar.

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Mas se você estiver em uma velocidade mais tranquila, com o veículo engatado na terceira marcha, você pode ir freando até o veículo parar.

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Essa dica vale, também, para os dias chuvosos em que as pistas ficam escorregadias, podendo ocorrer aquaplanagem em paradas muito bruscas.

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Para que o motorista não perca o controle do veículo, é preciso ter muita cautela e dirigir com bastante cuidado e atenção. A instabilidade provocada pelas pistas molhadas pode resultar em graves acidentes.

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Na hora de parar o veículo

Você deve agir, basicamente, como nas situações que mostrei acima.

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Primeiramente, você deve tirar o pé do acelerador e deixar que a velocidade diminua. Se for necessário, freie de leve. A velocidade do veículo deve sempre ser compatível com a marcha que você deseja colocar.

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Atingindo a velocidade ideal, você deve pisar fundo na embreagem e trocar a marcha. Vá soltando aos pouquinhos a embreagem e pise no freio, mas lentamente.

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Assim que o carro estiver parando, pise fundo na embreagem e voilà, está pronto!

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Ao fazer uma curva

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Ao realizar uma curva, você precisa reduzir a velocidade.

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Entrar em uma curva em alta velocidade pode ocasionar graves acidentes, pois, além de você nunca saber o que o espera após a curva, as chances de você perder o controle do veículo são redobradas.

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Assim, o raciocínio utilizado aqui é o mesmo.

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Você tem que retirar o pé do acelerador para que o veículo perca a velocidade.

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Ao atingir a velocidade adequada, você pisa fundo na embreagem e engata o carro na segunda marcha, realizando a curva.

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Lembre-se de que a sua segurança, a de sua família e a dos demais motoristas que trafegam pelas ruas depende de sua direção defensiva.

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Ainda que esteja com pressa, evite altas velocidades, ainda mais ao realizar curvas e manobras.

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Subindo uma ladeira...

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Ao subir uma ladeira, o carro precisa de bastante força. Logo, você deve estar com o veículo engatado na primeira ou segunda marcha.

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A dúvida comum entre os iniciantes no volante é em qual das marchas devem seguir até chegar ao topo do aclive.

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A minha dica é que você analise o tamanho da subida e reflita sobre a potência do seu carro.

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Em casos em que a subida seja muito íngreme, aconselho que você suba em primeira.

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Ao contrário, não há problema em subir em segunda, tudo depende da potência do seu veículo.

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Então, como você realizava as reduções de marcha do seu veículo? Gostou das dicas que dei?

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É essencial, portanto, alertá-lo, também, quanto ao que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) impõe, no art. 196, em relação a algumas situações, como quando você realiza uma manobra para parar o veículo, por exemplo, em que você é obrigado a reduzir a marcha:

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“Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:

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Infração - grave;

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Penalidade – multa.”

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Por se tratar de uma infração de natureza grave, sua multa custa R$ 195,23 e você ainda receberá 5 pontos na CNH por a cometer.

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Dessa maneira, lembre-se sempre de indicar tudo o que fará com o seu veículo, pois, além de receber pontos na carteira e ter que pagar uma multa, você pode causar acidentes.

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Conclusão

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  Como você pôde ver, o sistema de transmissão, do qual as marchas fazem parte, é, sem dúvida, importantíssimo para o funcionamento do veículo.

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As engrenagens que compõem o sistema de marchas são responsáveis pela transmissão de força do motor às rodas.

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Desta maneira, saber quando utilizar cada marcha é fundamental para o bom desempenho e vida útil do seu veículo. Além de fazer com que você economize combustível.

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A redução de marchas, portanto, deve ser executada com atenção e tendo em vista o desempenho do seu veículo.

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Seguindo as dicas que deixei, com certeza, você terá sucesso ao realizar as trocas de marcha e verá que o seu veículo apresentará um desempenho bastante superior.

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É sempre um prazer atendê-lo!

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Referências:

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  1. https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2017/09/cambio-cvt-entenda-como-funciona-se-vale-pena-e-como-e-para-manter.html
  2. https://www.autoo.com.br/voyage-e-ka-sedan-reforcam-a-importancia-do-cambio-automatico/
  3. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm
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