Perder O Direito De Dirigir: O Alto Custo Que Isso Pode Gerar Ao Motorista

Existem algumas situações que podem levar o motorista a perder, ainda que temporariamente, o seu direito de dirigir.

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É o caso da suspensão e da cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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Quando esse tipo de penalidade é imposta, o condutor precisa tomar algumas providencias para recuperar a sua CNH e poder seguir trafegando dentro da lei.

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Além de paciência e de ser necessário repensar toda a dinâmica do dia-a-dia para quem depende do veículo para se locomover (trabalhar, levar filhos à escola etc.), recuperar o direito de dirigir também gera custos financeiros que podem pesar no orçamento do motorista.

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Por isso, no artigo de hoje você irá conferir quais os impactos financeiros que a perda do direito de dirigir pode acarretar ao condutor.

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Esse, sem dúvidas, é mais um motivo para ficar atento à legislação e evitar essa dura consequência.

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O que pode levar o motorista a perder o seu direito de dirigir?

A suspensão e a cassação da CNH são os principais motivos que podem levar o condutor a perder o seu direito de dirigir.

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Ambas as penalidades acontecem por motivos específicos.

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A começar pela suspensão, ela pode ocorrer por duas razões: quando o condutor atinge o seu limite de pontos em 12 meses ou quando ele comete uma infração autossuspensiva – aquelas que contam com a suspensão como penalidade direta.

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Quanto ao limite de pontos, ele irá variar conforme o número de infrações de natureza gravíssima o motorista tenha cometido em 12 meses.

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Essa relação fica estabelecida da seguinte forme:

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- 40 pontos: para o motorista que não comete nenhuma gravíssima em 12 meses;

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- 30 pontos: para o motorista que comete 1 gravíssima em 12 meses;

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- 20 pontos: para o motorista que comete 2 ou mais gravíssimas em 12 meses.

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Portanto, se o condutor atingir o limite de pontos, seja ele qual for, em 12 meses, sua CNH entrará em um processo de suspensão.

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O período de suspensão, aqui, irá variar de 6 meses a 1 ano e, no caso de reincidência no período de 12 meses, de 8 meses a 2 anos.

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Como já dito, outra situação que leva à suspensão da CNH é quando o motorista comete infrações que preveem, em seu dispositivo infracional, a suspensão como penalidade direta.

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São chamadas as infrações autossuspensivas, como é o caso da Lei Seca e excesso de velocidade em mais de 50% acima da máxima permitida, por exemplo.

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Quando o condutor comete esse tipo de infração, ele deverá cumprir com um período sem poder dirigir.

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Esse tempo varia de 2 a 8 meses, exceto para as infrações com prazo descrito no dispositivo infracional. No caso de reincidência no período de 12 meses (ou seja: voltar a cometer a mesma infração), esse período de estende para de 8 a 18 meses.

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Mas, se a suspensão já é um problema para os condutores, a situação pode ficar ainda pior.

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Acontece que, se for flagrado dirigindo com a CNH suspensa, o condutor poderá sofrer a cassação do documento.

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E a cassação é considerada a penalidade máxima do CTB.

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Acontece que, ao contrário da suspensão, que o motorista precisa cumprir com um tempo determinado sem dirigir, a cassação simplesmente invalida a habilitação do condutor, obrigando-o a tirar uma nova CNH depois de cumprir o período de 2 anos sem poder dirigir.

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Quanto o motorista deverá gastar para recuperar o seu direito de dirigir?

No caso da suspensão da CNH, recuperar a habilitação pode ser considerado mais fácil e mais barato, se comparado à cassação.

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Depois de cumprir com o período estipulado pela autoridade de trânsito sem poder dirigir, o condutor precisa realizar o curso de reciclagem (30 horas/aula) e ser aprovado no exame prático da autoescola.

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Nesse caso, o valor do curso varia de estado para estado, mas geralmente gira em torno de R$ 300,00 a R$ 400,00.

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Já no caso da cassação, a situação muda completamente.

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Acontece que, uma vez com a CNH cassada, o condutor precisará esperar 2 anos para refazer todo o processo de habilitação novamente, como se nunca antes tivesse sido habilitado.

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Isso inclui os exames médicos e psicológicos, as aulas e exames teóricos e práticos.

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E, como você sabe, o valor atual de uma CNH está bastante elevado em todo o país.

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Há estados que o custo da habilitação pode passar dos 3 mil reais.

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Por isso, ter cuidado para não passar por esse problema é fundamental.

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Mas o custo de ficar sem dirigir pode ficar ainda mais alto.

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Acontece que os transtornos que isso gera ao condutor envolvem outras demandas do dia-a-dia.

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Perder o direito de dirigir altera toda a rotina do motorista

É comum que as pessoas dependam do veículo para realizar inúmeras tarefas do dia-a-dia.

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Trabalhar e levar filhos à escola são exemplos de atividades que demandam o deslocamento diário das pessoas – que, muitas vezes, é feito de carro.

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Quando se perde o direito de dirigir, portanto, é preciso repensar toda a rota e colocar na ponta do papel novos gastos com transporte alternativo.

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Sem a opção de dirigir, muitos motoristas acabam utilizando o transporte público, como ônibus, metrô, trem, ou qualquer outro sistema disponível em sua região.

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Os custos do transporte público podem variar dependendo da cidade e do trajeto realizado, e, embora não sejam mais caros do que gasolina, eles também demandam mais tempo e paciência das pessoas.

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Afinal, além de ser normal que se demore mais para chegar ao trajeto, também há problemas como superlotação, riscos de assalto e outras situações que podem causar estranheza a quem está mais acostumado com a agilidade que o veículo próprio oferece.

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Outra alternativa para quem não pode dirigir é utilizar serviços de transporte por aplicativo.

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Esses serviços oferecem conveniência e flexibilidade, mas também têm um custo associado – que costuma ser bem mais alto que o transporte público.

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As tarifas variam dependendo da distância percorrida, do tempo de viagem e da demanda na região.

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Além disso, pode haver tarifas extras em determinados momentos do dia ou em horários de pico.

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Os táxis também são uma opção, mas, da mesma forma, também geram alto custo quando seu uso precisa ser diário.

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Já imaginou o que tudo isso pode custar para o condutor que precisa ficar 1 ou 2 anos sem poder dirigir?

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E a sensação de perder a própria liberdade de ir e vir com o próprio veículo é ainda pior – e não tem dinheiro que pague.

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Conclusão

E então, ficar impedido de dirigir é muito ruim, não é mesmo?

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Além desses gastos diretos com transporte, também é importante considerar outros fatores que podem alterar a rotina do motorista.

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Perder o direito de dirigir pode aumentar o tempo necessário para se deslocar, especialmente se a opção de transporte escolhida for menos conveniente ou se houver limitações de horários.

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Também pode ser necessário adaptar a rotina para se ajustar aos horários e disponibilidade do transporte público ou dos serviços de transporte por aplicativo.

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Por isso, evitar a perda de dirigir é tão importante.

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E como isso pode ser feito? Tendo atenção às leis de trânsito e, caso o problema tenha sido instaurado (abertura de um processo de suspensão ou cassação), com um bom recurso de multas.

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Podemos evitar todos os transtornos que a perda da CNH pode causar.

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