Com o aumento cada vez mais crescente da violência no país, uma medida que garanta segurança pode ser uma boa maneira de enfrentar a situação.
Embora haja a noção de que os veículos blindados são restritos ao uso de pessoas influentes, também é possível que a instalação do acessório seja feita em veículos menos luxuosos.
Independentemente de exercer influência ou não, todos nós estamos diariamente expostos à falta de segurança e, frequentemente, nos vemos diante de situações de risco.
O principal benefício de adquirir um veículo blindado ou equipar um veículo comum, sem dúvida, diz respeito à tranquilidade e à segurança, do veículo e, principalmente, dos seus ocupantes.
A medida evita que o veículo seja arrombado ou atingido por disparos de armas e conta com diferentes níveis de proteção.
A ideia, no entanto, perpassa por uma série de dúvidas sobre a colocação, os valores, em quais veículos a instalação é possível, entre outras.
Esse artigo contém as principais informações que lhe ajudarão a entender melhor o assunto.
A blindagem consiste numa proteção extra contra danos direcionados ao veículo, em que são adicionadas, internamente, camadas de lâminas protetoras, de forma que, caso algo perfure a lataria, não atinja os passageiros.
Tendo em vista que existem diferentes calibres de arma de fogo, os disparos efetuados podem ser mais ou menos intensos. Da mesma forma, o nível de proteção pode oferecer mais ou menos resistência aos disparos.
Algumas placas, inclusive, são resistentes a todos os calibres. Nesse caso, o custo também se torna mais acentuado, mas geralmente são utilizados por veículos que demandam segurança extrema.
Alguns níveis protegem, inclusive, contra tiros de fuzis, enquanto outros se limitam à proteção dos disparos de revólver.
Cabe, ao proprietário, analisar sua necessidade e os níveis disponíveis no mercado.
As regras para instalação da blindagem em veículos seguem a portaria 55 do Exército Brasileiro.
O Exército Brasileiro é responsável por autorizar a blindagem de veículos para pessoas físicas. Dessa forma, também, restringe o uso, para que os veículos não sejam utilizados para fins criminosos.
Uma das novidades previstas pela resolução é quanto à documentação, que exige a renovação do Certificado de Registro (CR) a cada 3 anos.
Após a resolução, a blindagem passou a ser registrada no nome do proprietário e não do veículo, como era anteriormente.
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A nova resolução proíbe a diferença de proteção, determinando que esta seja a mesma em todas as partes do veículo, de forma que a segurança seja completa.
De acordo com a alteração, também, não é mais permitido reparar peças no veículo, sendo necessário, caso apresente defeito, fazer sua substituição integral para que o desempenho da peça não seja prejudicado.
Além disso, antes de blindar o veículo, é necessário que o proprietário informe, ao Exército, a documentação do automóvel, da blindadora e dos materiais que serão utilizados.
Somente se for liberada a instalação da blindagem é que o proprietário, então, poderá procurar uma empresa para acertar o serviço.
Veículos com motor 1.0, com potência abaixo de 90HP, não são adequados para receber a proteção, pois os materiais utilizados para a blindagem aumentam o peso do automóvel, comprometendo seu funcionamento. O peso adicional, dependendo do veículo, pode restringir o volume de carga que pode ser transportada. Os conversíveis também não são blindáveis.
O normal é que leve em torno de 30 dias até que o veículo esteja pronto para uso, mas pode variar dependendo da blindadora escolhida para realizar o serviço.
Antes da nova resolução, o registro da blindagem era feito no nome do veículo e não do proprietário.
Isso significa que é possível, a partir da alteração, que um proprietário com um único registro tenha mais de um veículo blindado.
Essa mudança repercutiu no valor cobrado pelo certificado de registro, que passou de R$25 para R$100 para as pessoas físicas e de R450 para R$500 para pessoas jurídicas.
Além do registro, ainda existem os custos pela aplicação da proteção. Nesse caso, o valor dependerá do modelo do veículo e do nível da proteção escolhida. Em geral, fica em torno de R$50 mil.
Como já mencionado, o Certificado de Registro (CR) deverá ser renovado a cada 3 anos. No entanto, com relação à validade da proteção balística, alguns especialistas afirmam que ela não se deteriora com o tempo, dispensando a necessidade de substituição.
No entanto, se o veículo for atingido algumas vezes, é provável que sua capacidade diminua.
Os vidros frequentemente atingidos por disparos acabam perdendo a transparência e a capacidade de proteção.
Antes de decidir sobre a blindagem do seu veículo, atente-se para alguns aspectos importantes.
Desconfie de preços baixos – Normalmente, o custo é bem alto, por isso valores muito baixos podem denunciar irregularidades.
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Confira se o carro pode ser blindado – Conheça o seu veículo e verifique se ele resiste ao peso da blindagem e se nenhuma parte dele será danificada. Você pode procurar essa informação no manual do veículo ou consultando um especialista.
Escolha com cautela a blindadora – Para garantir a regularidade e eficácia do material adicionado, procure averiguar de onde ele provém. Uma boa dica é consultar a opinião de clientes anteriores. E não se esqueça de perguntar sobre o peso adicional da blindagem para ter certeza de que o veículo é capaz de suportar. Além disso, é imprescindível que se verifique se a empresa e seus fornecedores são legalizados no Exército Brasileiro e na Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin).
Você conhece alguém que tem o carro blindado? O que você acha sobre essa medida de segurança?
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