Que seu carro precisa de lubrificantes automotivos, você já deve saber.
Mas você sabe quais são esses lubrificantes e qual deve ser a periodicidade da sua troca?
É importante que você tenha essas informações, principalmente para a segurança do seu veículo.
Mas, caso você não saiba, não se preocupe.
Elaborei este artigo para tratar principalmente sobre os diferentes tipos de óleos automotivos e suas características.
Este é um verdadeiro guia sobre o assunto, para que você possa tirar todas as suas dúvidas e cuidar melhor do seu veículo.
Entre outras informações, você vai descobrir quais são os tipos de óleos lubrificantes, a classificação e o que é a viscosidade dos óleos lubrificantes automotivos.
Pronto para ter todas as suas dúvidas esclarecidas?
Então, acompanhe este artigo até o final e fique por dentro do assunto.
Boa leitura!
De acordo como o site Garagem 360, a utilização dos lubrificantes automotivos é essencial para otimizar o desempenho do motor.
Os óleos automotivos servem para lubrificar componentes móveis que irão reduzir o atrito e o calor que emana das peças.
A propósito, uma dica importante: nunca dirija o seu carro se ele estiver com o nível de óleo muito baixo.
E o motivo é simples: sem lubrificante automotivo, a temperatura do motor aumentará consideravelmente e pode até mesmo acabar fundindo o motor.
E, com certeza, você não vai querer que isso aconteça.
Imagine a dor de cabeça e os gastos para levar o carro em uma oficina mecânica especializada (para o conserto desse estrago, você gastaria em torno de R$ 5 mil).
No próximo tópico, descubra quais são os tipos de óleos automotivos disponíveis no mercado.
Basicamente, há três tipos de óleos automotivos:
É comum que o motorista tenha uma série de dúvidas no momento de optar por um lubrificante automotivo.
Afinal, entre as opções, qual delas é a que melhor contempla as necessidades do seu veículo? Difícil responder sem conhecer cada uma, não é mesmo?
Por isso, a partir de agora, apresentarei os principais aspectos dos três tipos de lubrificantes citados, a fim de facilitar sua decisão.
Então, siga a leitura e mantenha-se informado!
Ele é feito de óleos oriundos do processo de refino de aditivos e de petróleo.
É o tipo de óleo utilizado há muito tempo em motores movidos a diesel e também a gasolina.
Um dos aspectos negativos do uso do óleo mineral é a pouca durabilidade.
Ou seja, em pouco tempo de uso, já será necessário trocar o óleo.
Mas, como aspecto positivo, o óleo mineral é mais barato do que os outros.
Delton Stabelini, especialista Técnico em Engenharia Industrial Mecânica, afirma que o óleo lubrificante sintético é produzido a partir de uma combinação de óleos básicos sintéticos e aditivos.
Além disso, seu moderno processo de produção dá, ao lubrificante sintético, características mais robustas que os óleos minerais.
Você sabe qual é a função dos aditivos?
De acordo com Henrique Basílio Pereira, engenheiro mecânico e membro da comissão técnica de motores Ciclo Otto da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), os aditivos dão, aos lubrificantes, características especiais para fazer com que cumpram com o seu objetivo de manter os componentes lubrificados, a fim de minimizar ao máximo o desgaste do motor.
A principal vantagem do óleo lubrificante sintético é a maior durabilidade que ele oferece.
Por isso, ele é indicado por mecânicos para motores de carros modernos.
Esse tipo de lubrificante também tem a capacidade de substituir totalmente os óleos semissintéticos e minerais.
Por fim, temos o óleo lubrificante semissintético, que é produzido por aditivos e também por uma mistura de óleos minerais e sintéticos.
O resultado é uma combinação vendida por um preço relativamente justo, se formos comparar a relação custo/benefício.
E quanto à durabilidade do óleo lubrificante semissintético? Ela é intermediária entre os outros óleos lubrificantes.
Na média, o óleo mineral dura 5 mil quilômetros, o semissintético 7,5 mil quilômetros e o sintético, 10 mil quilômetros.
Agora, veja a classificação dos óleos lubrificantes.
Você já ouviu falar da API? A sigla significa American Petroleum Institute.
Trata-se de uma organização que tem como finalidade instituir os requisitos mínimos relacionados ao desempenho dos lubrificantes automotivos.
A API divide os lubrificantes automotivos em dois tipos:
Por meio de uma série de testes, a API criou uma classificação, que consiste em duas letras grafadas na embalagem do lubrificante automotivo.
É muito simples de entender: se você identificar, grafada na embalagem, a letra C, significa que o lubrificante é para motores pesados (diesel).
Por outro lado, se você identificar a letra S, significa que é para motores leves (gasolina, álcool).
E o que significa a segunda letra?
Ela é uma referência à agressividade do lubrificante automotivo.
A regra nunca muda: o lubrificante será mais forte quando maior for a letra, seguindo o alfabeto.
Complicado de entender?
Então, veja um exemplo prático de classificação API de óleos lubrificantes: imagine que você tem um caminhão, e está em dúvida sobre qual o óleo lubrificante mais robusto (o CI-4 ou o CH-4).
Nesse caso, como o “I” vem depois do “H” no alfabeto, o CI-4 será o mais robusto.
Essa é uma dica fundamental para o bom funcionamento do motor do seu carro.
Agora, preste muita atenção: nunca utilize um lubrificante classificado pela API que seja anterior ao que estipula o manual do proprietário, certo?
Evite problemas com o seu automóvel, utilizando o lubrificante adequado e de forma correta.
Na próxima seção, veja mais algumas dicas sobre o tipo de lubrificante mais adequado para o seu veículo.
Até aqui, você pôde acompanhar uma série de informações sobre os lubrificantes automotivos.
Mas como saber qual é o tipo de óleo específico para o seu modelo de veículo?
É simples: basta consultar um item de grande importância para o motorista – o manual do proprietário.
Além do tipo de óleo recomendado para o seu carro, também é possível encontrar a periodicidade para efetuar a sua substituição.
Portanto, para evitar problemas desnecessários, basta seguir a recomendação do fabricante do veículo.
No próximo tópico, você verá uma série de dúvidas comuns a muitos condutores sobre lubrificantes automotivos. Então, siga a leitura!
Apesar de parecer um assunto muito simples, é absolutamente normal surgirem dúvidas sobre os lubrificantes automotivos.
Portanto, a partir de agora, explicarei as dúvidas mais comuns sobre o tema.
De acordo com o site da Shell, é necessário prestar muita atenção à viscosidade dos lubrificantes automotivos.
É importante que a viscosidade do óleo seja adequada para as temperaturas corretas, sejam elas frias ou quentes.
Para você ter uma ideia do quanto isso é importante, imagine uma situação em que o óleo lubrificante esteja muito grosso no momento em que o motor está frio.
Isso certamente afetará a movimentação do óleo.
E se o óleo estiver muito fino no momento que o motor estiver muito quente?
O resultado será que o óleo lubrificante não protegerá de forma adequada algumas partes do motor do seu veículo.
Um óleo lubrificante com baixa viscosidade facilita bastante a partida a frio do motor.
Isso acontece porque os óleos de baixa viscosidade têm baixa resistência aos elementos móveis do motor e, por isso, consomem menos energia.
O resultado é muito saudável para o seu bolso: economia de combustível.
Os aditivos de desempenho fornecem uma proteção a mais para o chamado óleo básico.
Assim, o óleo básico protege e limpa o motor ao fazê-lo trabalhar em um maior período de tempo.
São vários os tipos de aditivos de desempenho:
Os aditivos detergentes têm, como principais funções, limpar o motor do carro e não deixar que sejam criados ácidos corrosivos no momento em que a gasolina é queimada.
Já os aditivos de desempenho dispersantes retiram a fuligem do óleo, para prevenir os indesejáveis entupimentos.
Os aditivos de desempenho antidesgaste têm como função proteger o motor, formando uma camada química entre as partes móveis que formam o componente.
Os aditivos de desempenho antioxidantes são usados para postergar a degradação do óleo do motor, ou seja, interferem na sua durabilidade.
Os aditivos de desempenho de atrito evitam o desperdício de combustível.
Por fim, os aditivos anticorrosivos impedem a corrosão do motor do veículo.
De acordo com o site G1, isso depende.
Em via de regra, quanto maior for a viscosidade do óleo, maior será a lubrificação.
Se o seu carro tiver uma quilometragem muito baixa, o motor não vai ter folgas e o óleo, com maior densidade, aumentará o consumo de combustível.
Conclusão: lubrificantes automotivos mais densos são indicados para carros que já passaram dos 100 mil quilômetros rodados.
Os fabricantes afirmam que a validade é indeterminada.
Mas é preciso que o dono do veículo tenha o cuidado de guardar o lubrificante automotivo longe do calor excessivo, e sem romper a embalagem original.
De acordo com esta matéria da revista Autoesporte, na maioria das vezes, fazer isso não é um bom negócio.
As informações que constam no manual dos proprietários foram concluídas após uma série de testes nos motores dos veículos.
Portanto, não é mero “achismo”.
Entretanto, é importante ficar atento: se ocorrer um vazamento, será necessário colocar mais óleo.
Sim, existe.
A principal especificidade desses óleos lubrificantes é proteger o motor da água que é formada graças à utilização do etanol como combustível.
De acordo com Otávio Campos, Supervisor Técnico da Shell Lubrificantes, sempre que se faz uma mistura de dois produtos, é formado um terceiro produto, que é desconhecido.
Dessa forma, não é possível precisar o desempenho e o período de troca. Por isso, a recomendação é utilizar sempre a mesma marca.
Portanto, nada de misturas de óleo no motor do seu carro.
De acordo com este site, a variação dos lubrificantes automotivos fica entre 5w30 e 20w50.
Você deve estar se perguntando o que isso significa, não é mesmo?
Veja, como exemplo, a nomenclatura 5w30: o 5w significa o grau de viscosidade na temperatura mais baixa, já o 30 indica o grau de viscosidade na temperatura mais alta.
Simples, não é mesmo?
A falta de manutenção do veículo é uma das principais causas.
Existe um prazo determinado para o carro ser levado para uma revisão periódica em uma oficina mecânica de confiança.
Não esqueça que a revisão do carro não se faz apenas antes da viagem de férias, mas seguindo as recomendações do manual do proprietário.
Outra razão comum para o vazamento é o excesso de óleo.
Esse é um problema que surge devido a erros cometidos pelo motorista, e não por problemas do motor.
Muitas vezes, os motoristas verificam o óleo com o motor quente, e isso é um equívoco, uma vez que não há tempo de o óleo descer para o cárter quando o motor ainda está quente.
Portanto, deixe o óleo do motor esfriar (espere cerca de 10 minutos) antes de verificar seu nível.
Se o motor tiver pouco lubrificante, o resultado será o desgaste mais acentuado.
Outro causa muito comum de vazamento é o reservatório do óleo (também chamado de tampão do cárter).
Isso acontece porque o tampão não é apertado de forma correta ou a junta está muito gasta.
É importante destacar, porém, que, para sua segurança, somente um mecânico pode identificar e arrumar o vazamento de óleo do seu veículo.
Sim!
Os óleos considerados mais fortes têm a capacidade de diminuir a formação da borra, e também deixam o motor do veículo muito mais eficiente.
De acordo com o engenheiro industrial Gaston R. Schweizr, o chamado serviço severo se refere aos veículos que trafegam pelos grandes centros urbanos do Brasil, e que, devido ao trânsito intenso de outros veículos e pedestres, fazem várias paradas no meio do caminho.
Já o serviço leve se refere aos veículos que trafegam por longas distâncias, com a velocidade quase constante e por rodovias em boas condições de circulação.
Sim. Há uma série de riscos que devem ser levados em conta quando não se utiliza o lubrificante recomendado. Entre eles:
Como você pode ver, definitivamente, não vale a pena arriscar. Use sempre o óleo indicado no manual do proprietário.
Procure sempre locais que tenham as ferramentas adequadas e cujo serviço já tenha sido recomendado.
Não vá em qualquer oficina mecânica apenas porque o preço é mais barato.
Não esqueça que o barato pode ficar caro se o trabalho for mal feito.
É possível trocar o óleo em concessionárias, mecânicas e até mesmo em postos de serviços.
De acordo com o especialista técnico Delton Stabelini, as vantagens são várias.
Veja algumas delas:
Contudo, lembre-se de que esse é um óleo mais fino. Por isso carros antigos, não se adaptam bem a ele.
E então, gostou das dicas que você acabou de ler? Certamente, elas servirão para ajudá-lo na hora de trocar o óleo do seu veículo.
Por falar nisso, existem alguns cuidados que os lubrificantes automotivos exigem para a sua troca.
Quer saber quais são? Leia o próximo tópico!
A partir de agora, citarei alguns cuidados que devem ser considerados no momento da troca do óleo automotivo.
Fique atento a eles, e não deixe de seguir essas dicas!
De acordo com o engenheiro industrial Gaston R. Schweizr, é necessário ter muito cuidado ao deixar o óleo do veículo no nível correto.
Ele diz que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o nível certo fica entre os dois riscos da vareta e não apenas no traço de cima.
Caso o óleo fique abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação.
E o que acontece se o óleo estiver acima do limite que é indicado pela vareta?
Haverá uma pressão no cárter.
E a consequência pode ser um vazamento ou mesmo a ruptura das bielas.
Além disso, o acúmulo de óleo que será queimado na câmara de combustão irá sujar válvulas e velas.
É necessário cuidado também no momento de completar o nível do óleo.
É normal o nível baixar quando o carro é utilizado com frequência.
O óleo baixa de nível em vista das folgas do motor e à queima na câmara de combustão do veículo.
A dica é sempre completar o nível até a próxima troca completa de óleo.
Com o tempo, é possível perceber que o óleo do motor vai ficando cada vez mais escuro.
Isso é absolutamente normal.
Como já mencionei, a finalidade da utilização do óleo é manter o motor o mais limpo possível.
O que o óleo lubrificante faz é não deixar que as impurezas fiquem depositadas do motor.
Assim, quanto mais escuro estiver o óleo lubrificante, mais limpo estará o motor do seu carro.
Você acabou de ler as principais informações sobre os lubrificantes automotivos e suas especificidades.
Abordei questões como os diferentes tipos de óleos automotivos e sua classificação.
Também respondi questões comuns entre os motoristas brasileiros, com relação aos lubrificantes automotivos.
E se, mesmo assim, você ficar na dúvida sobre qual óleo lubrificante deve ser utilizado no seu carro, consulte sempre o manual do proprietário.
Ficou com alguma dúvida sobre o artigo? Deixe um comentário abaixo! Responderei assim que possível.
Referências: