Vai tirar a carteira de motorista? Veja o cai e dicas para passar no teste psicotécnico. Tendo em vista que o exame é aplicado com a finalidade de avaliar as capacidades cognitivas (memória, raciocínio lógico, atenção etc.) do candidato, é provável que os exercícios sejam o padrão.
Por mais que desejemos saber exatamente o que esperar de um exame, é praticamente impossível afirmar, com certeza, quais exercícios serão empregados.
É mais fácil percorrermos a linha do que, provavelmente, será avaliado e, a partir disso, pensar nas possíveis atividades.
Os testes que avaliam a atenção, o raciocínio e a memória costumam ser bastante aplicados.
Para avaliar o seu nível de atenção, ou seja, se você é capaz de manter o foco em determinada atividade, é possível que você se depare com exercícios que apresentem, simultaneamente, dois estímulos (visuais, sonoros etc.).
O psicólogo pode solicitar, por exemplo, que você altere a atividade quando determinado som for emitido, ou que você mantenha a atenção em apenas uma atividade (atenção seletiva), enquanto estímulos diversos são direcionados a você.
Manter a atenção é crucial para o motorista, tendo em conta que, no trânsito, a dispersão é um fator de risco.
Já para avaliar o seu nível de raciocínio, os exercícios podem envolver desenhos e figuras geométricas.
Assim, você pode ser avaliado por meio de imagens, em que você tenha que identificar a sequência lógica de uma figura ou de números, por exemplo.
Quanto à avaliação referente à memória, o psicólogo pode apresentar diversas imagens e solicitar que você responda em que momento viu determinada figura.
De qualquer modo, o art.5º da Resolução N° 425/12 do CONTRAN determina os aspectos psicológicos que são verificados durante a avaliação.
Como tomada de informação e decisão, processamento da informação, comportamento, auto-avaliação de comportamento e traços de personalidade.
Além disso, o art. 6º da mesma Resolução define que as avaliações serão em formato de entrevistas diretas e individuais, dinâmicas de grupo, testes psicológicos (de acordo com as resoluções vigentes do Conselho de Psicologia) e escutas e intervenções verbais.
Por não se tratarem de conteúdos programáticos, as avaliações psicológicas não demandam estudo.
Isso não quer dizer que o candidato não precise se preparar para fazer o teste.
É bom você estar atento ao fato de que os testes são formulados, propositalmente, para induzi-lo ao erro, de modo a detectar se você está alerta.
Portanto, você deve estar preparado nesse sentido.
Não vale a pena perder tempo com exercícios prontos e ir para o teste com modelos fixos na mente, pois as atividades para as quais você se preparou podem diferir das que você, de fato, irá realizar.
Como eu disse, é difícil assegurar de que forma você será analisado psicologicamente. Por isso, não há como listar todos os possíveis exercícios empregados para a avaliação.
Além disso, somente um psicólogo ou profissional habilitado é capaz de explicar como as atividades se relacionam à capacidade de dirigir.
Pensei, então, em relacionar dicas simples que possam ajudá-lo a realizar o teste tranquilamente.
Em primeiro lugar, é necessário deixar bem claro que o psicólogo não está encarregado de reprová-lo no teste.
A sua função é avaliar as respostas fornecidas pelos candidatos e é somente isso que ele fará.
Portanto, não vale a pena pensar negativamente. Ao contrário, pense que você se sairá bem no teste. A confiança pode ser sua aliada nesse momento que costuma ser tão apreensivo.
Por falar nisso, estresse, nervosismo e ansiedade são sentimentos que, normalmente, surgem quando precisamos atingir um objetivo. Ainda que não pareça, essas manifestações nos impulsionam na busca de um resultado positivo.
Porém, quando não limitados, esses sentimentos são capazes de transformar completamente nossa capacidade de executar determinadas atividades.
Ou seja, quanto mais nos preocuparmos em desempenhar corretamente uma atividade, mais ansiosos e nervosos ficaremos.
Manter o controle emocional nesse momento é muito importante.
Assim, aumenta a probabilidade de você se sair bem no teste.
Outra coisa importante é estar atento às orientações do avaliador. Caso você fique pedindo ao psicólogo para repetir o passo a passo de determinado exercício, é provável que ele considere que você está disperso.
Além disso, prepare-se fisicamente para o teste. Alimente-se, descanse, beba água etc., para que nem a fome ou sede nem o cansaço possam prejudicar seu rendimento.
Assim, você se mantém focado apenas à situação.
Por fim, exercitar a mente pode auxiliá-lo a desenvolver melhor a sua capacidade de manter o foco.
Jogos como palavras-cruzadas, caça-palavras etc., os quais impulsionam o raciocínio, são excelentes para se preparar para o teste psicotécnico.
Ao passar pelo processo de habilitação, muitos condutores ficam preocupados com o teste psicotécnico, também conhecido como exame psicotécnico.
Essa é uma etapa muito importante dessa jornada em busca da CNH.
Se manter calmo para a realização dessa fase é fundamental para se sair bem.
Pensando nisso, preparei esse artigo para mostrar a você como funciona o teste psicotécnico e como controlar a ansiedade para realizar esse processo.
A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) envolve uma série de preocupações, e é muito comum que os candidatos à habilitação fiquem apreensivos quanto à possibilidade de reprovação.
Com isso, surgem aflições referentes à cada etapa do processo para obter o direito de dirigir.
É normal que o teste psicotécnico cause receio às pessoas, afinal de contas, a aprovação nesse ponto também é requisito para garantir a tão sonhada CNH.
Nesse sentido, o que posso dizer é que ficar ansioso para realizar essa etapa é natural e até mesmo positivo.
Isso porque a ansiedade nos impulsiona e nos prepara para agir, possibilitando que o nosso desempenho seja satisfatório.
Por outro lado, deixar o nervosismo e a ansiedade tomarem conta pode prejudicar o seu rendimento no momento de passar pelo teste, principalmente se essa é a primeira vez que você o fará.
Por conta disso, preparei este artigo com os principais pontos referentes ao assunto, para lhe explicar que o teste pode não ser tão apavorante quanto parece.
Acompanhe a leitura até o final!
Em linhas gerais, o teste psicotécnico consiste em um método avaliativo de personalidade.
Por meio dele, é possível avaliar as capacidades psicológicas de um ou mais indivíduos na resolução e/ou desenvolvimento de determinadas atividades.
Os testes psicotécnicos são aplicados, basicamente, com a finalidade de avaliar o perfil de diversas habilidades em um indivíduo, tais como a concentração, a atenção, a memória, a tomada de decisões, o raciocínio lógico, a destreza etc.
Dominar essas habilidades é muito importante para um motorista, tendo em conta que dirigir é uma atividade que nos exige mental, física e emocionalmente.
Ou seja, o condutor também deve estar preparado psicologicamente para dirigir, pois esse é um fator que implica na maneira como ele age no trânsito.
Os testes servem para verificar as condições psicológicas do motorista para lidar com as situações comuns do trânsito, como, por exemplo, engarrafamentos, os quais costumam ser muito estressantes.
O teste será aplicado, então, para revelar os traços psicológicos do candidato à habilitação, com o intuito de averiguar suas potenciais ações enquanto motorista.
Sua intenção é descartar as possibilidades de você agir de maneira imprudente ao volante.
Portanto, ele avaliará como você reagiria frente a determinadas situações, como resolveria problemas de caráter mais complexo, como você se relacionaria com os demais envolvidos no trânsito etc.
Apesar do nome, o teste não serve, exclusivamente, para testar o candidato. Ele conduz o indivíduo a expor traços de sua personalidade, os quais indicam mais ou menos aptidão para conduzir um veículo no momento.
Ou seja, a reprovação no teste psicotécnico não significa que você não é apto a dirigir, mas, sim, que, momentaneamente, suas características psicológicas não são compatíveis com essa atividade.
Assim, para conseguir a aprovação na etapa de avaliação psicológica, o motorista deve demonstrar ter controle de seu temperamento, de modo que as chances de agir impulsivamente ou agressivamente, no trânsito, sejam pequenas.
Pode até ser tranquilo para algumas pessoas; para outras, no entanto, apenas pensar nessa avaliação causa calafrios.
Você é uma delas?
Então precisa conhecer mais o assunto. Entender como os testes se aplicam fará com que você fique mais tranquilo.
Na próxima seção, então, explicarei como o teste psicotécnico é aplicado.
https://www.youtube.com/watch?v=tLG4SWPR8gs
A Resolução que trata do assunto é a n° 425/12 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), a qual foi alterada pelas Resoluções CONTRAN n° 517/15, n° 593/16 e n° 691/17.
De qualquer modo, os principais pontos referentes ao teste psicotécnico, os quais serão abordados nos tópicos seguintes, seguem sendo determinados pela Resolução de 2012.
Como eu mencionei, o teste psicotécnico pode ser aplicado por diferentes motivos.
A aprovação nesse teste costuma ser requisito, também, para concorrer a uma vaga de emprego, por exemplo.
De modo geral, os processos de seleção de candidatos contam com a aplicação de testes psicotécnicos – exercícios com objetos, por escrito, cronometrados etc.
Os testes psicotécnicos são uma importante ferramenta para “estudar” um candidato à determinada função.
Acontece que muitas pessoas questionam sua relevância, talvez por não compreenderem seu funcionamento.
De fato, para uma pessoa leiga, os exercícios de um teste psicotécnico parecem não ter sentido algum, ou podem parecer desnecessários.
Não é questionável, por exemplo, pedir a uma pessoa que ela faça cálculos numéricos, considerando a existência de calculadoras criadas para fazer diversas operações matemáticas?
E cronometrar essa atividade, serve para quê? Para que a duração do teste não tome o dia inteiro do psicólogo?
Nada disso. Tudo apenas parece dispensável, mas na verdade não é.
No caso dos testes de cálculo, o psicólogo poderá avaliar a sua atenção, verificando se você não se confundiu com os sinais de cada operação, por exemplo.
Na ânsia de terminar a tarefa o quanto antes, você pode pensar que viu um sinal de soma em vez de um de subtração, e isso muda totalmente o resultado.
Sua agilidade na resolução dos cálculos também é outro ponto a ser avaliado. Afinal, o raciocínio rápido é um ponto positivo, pois indica que você provavelmente saberá resolver um problema rapidamente, quando ele surgir, e você estiver ao volante.
Alguns dos testes psicotécnicos são semelhantes aos desenhos escolares.
Na infância, o grafismo é muito importante para o desenvolvimento da coordenação motora fina da criança. Ao desenhar e traçar linhas, mesmo que sem sentido aparente, a criança começa a delinear sua grafia e aprende a expressar-se internamente.
Não é por acaso que o desenho consiste em um instrumento muito utilizado por psicólogos ou psicopedagogos para avaliar psicologicamente uma criança.
O que quero dizer com isso é que traçados e linhas podem ser fortes indicadores de traços da nossa personalidade e comportamento.
E os profissionais habilitados leem e interpretam a partir de seus conhecimentos técnicos, ou seja, têm uma visão diferente acerca do que é representado pelos desenhos.
Por incrível que pareça, por meio de desenhos e traçados é possível avaliar, via de regra, como agimos em situações de emergência (atípicas), nossa capacidade de tomar decisões rápidas e prudentes etc., características importantes para o motorista.
De qualquer modo, não se preocupe demais, pois é humanamente impossível executar uma tarefa perfeitamente.
Portanto, basta que você seja honesto ao realizar o teste e faça o que você sabe fazer, da forma como acredita que deve ser feito.
É importante destacar que as questões não têm respostas certas ou erradas. A partir delas, o psicólogo chegará a um resultado sobre aspectos da sua personalidade.
Além disso, um profissional experiente saberá identificar caso você dê respostas prontas e, com certeza, isso não será bem interpretado.
Ainda, é importante destacar que a avaliação de pessoas com deficiência física é realizada considerando suas condições, conforme aponta o art. 7º da Resolução N°425/12 do CONTRAN.
De modo a facilitar ainda mais o seu entendimento, na seção seguinte, trago para você alguns exemplos de exercícios que podem ser aplicados quando você for passar pelo teste psicotécnico.
Outra questão à qual você deve estar atento diz respeito a quem fará a sua avaliação.
Não é qualquer pessoa que pode aplicar um teste psicotécnico.
Você sabe qual profissional é apto a essa atividade?
No próximo tópico, falo sobre isso.
Por ser um instrumento de avaliação psicológica, a aplicação do teste psicotécnico, bem como a análise dos resultados obtidos devem ser realizadas exclusivamente por psicólogos peritos examinadores de trânsito ou especialistas em Psicologia do Trânsito, conforme determina a Resolução n° 425/12 do CONTRAN.
Está regra também está descrita no art. 147 do CTB, alterado pela Lei nº 14.071/2020.
Todos os testes devem ser aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), o qual também determina alguns requisitos para que os testes psicológicos sejam reconhecidos e aptos à aplicação.
Além disso, há uma série de orientações que devem ser seguidas pelos psicólogos para a aplicação do teste psicotécnico, pois o perfil do candidato será construído com base em cada um dos exercícios realizados.
Isso quer dizer que o psicólogo avalia, tecnicamente, as respostas dadas no teste para determinar a sua aptidão ou não para dirigir.
Logo, são os únicos profissionais capacitados para a realização desta atividade.
Inclusive, é importante tomar cuidado com testes que você encontra na internet, justamente devido à probabilidade de não serem confiáveis, isto é, construídos por profissionais da área.
Veja, na próxima seção, o que aconteceu há alguns anos a respeito desses testes.
Como você viu, testes psicotécnicos só podem ser elaborados e aplicados por profissionais psicólogos, os quais possuem domínio das técnicas apropriadas para analisar o perfil psicológico de uma pessoa.
Esses profissionais, sem dúvida, levam em conta diversas variáveis para descrever alguém como pronto ou não para desempenhar determinada tarefa.
Por isso, é importante destacar que você não deve se impressionar com resultados hipotéticos, decorrentes de testes encontrados na internet ou em qualquer outro meio.
Isso vale tanto para o lado positivo quanto para o negativo.
Quero dizer que, caso você obtenha um resultado satisfatório em testes fictícios, não fique confiante a ponto de achar que não é preciso se preparar para o exame.
Mas também não acredite que um resultado negativo em um teste fictício é determinante para o resultado real.
Em 2012, houve uma polêmica no mundo virtual relacionada a essa questão.
Diversos sites veiculavam testes psicotécnicos, aplicados por pessoas sem capacitação.
À época, o CFP considerou que pessoas sem formação em psicologia, que publicavam testes psicotécnicos na internet, estavam cometendo uma contravenção penal de exercício ilegal da profissão.
Ou seja, de certa forma, ao aplicar os testes indevidos, essas pessoas exerciam a profissão sem formação específica e sem habilitação legal para tanto.
Em vista disso, o juiz da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal determinou que tais conteúdos e palavras-chaves fossem removidos, em até 48h, das páginas virtuais, como Google, Bing, Yahoo etc.
Segundo a ação movida pelo Ministério Público, a divulgação indevida desses testes, além de prejudicar a categoria dos psicólogos – atingindo um de seus mais importantes instrumentos de trabalho –, pode levar candidatos não adequados à classificação.
Na sua maioria, os testes retirados da internet não foram criados por profissionais. E, por isso, seus efeitos são duvidosos.
Sendo assim, verifique a procedência de qualquer teste publicado na internet, antes de realizá-lo, e não leve seu resultado tão a sério.
Conforme o artigo 9º da Resolução N° 425/12 do CONTRAN, o psicólogo perito examinador de trânsito poderá considerar o candidato em três situações: apto, inapto temporário e inapto.
Você pode não apresentar impedimentos psicológicos e ser considerado apto para dirigir.
Também pode ser avaliado como temporariamente inapto. Nesse caso, seu desempenho psicológico pode se tornar adequado para dirigir e você poderá refazer o teste quando o prazo de inaptidão findar.
Por fim, ser considerado inapto significa que você não apresenta características necessárias para a condução de um veículo.
Normalmente, ao término do teste, o psicólogo já revela o resultado. Mas isso pode variar de estado para estado, pois o avaliador tem até dois dias úteis para disponibilizar a avaliação psicológica.
De qualquer forma, frente a um resultado negativo (inapto ou inapto temporariamente), você poderá pedir uma reavaliação e solicitar que o psicólogo explique os motivos pelos quais sua apreciação não foi positiva.
O candidato não considerado apto terá até 30 dias para solicitar uma nova avaliação, de acordo com o artigo 11 da Resolução nº 425/12 do CONTRAN.
É importante destacar que a aplicação do teste psicotécnico deve obedecer às normas estabelecidas nos manuais dos testes psicológicos.
Caso você seja submetido a um teste que não corresponda ao que é determinado nos manuais, também é possível solicitar uma reavaliação.
Por fim, para que você possa realizar o teste psicotécnico sem problemas, separei dicas que podem ser úteis.
Confira no tópico a seguir.
O teste psicotécnico constitui uma etapa a ser concluída para a retirada da primeira habilitação.
Você viu, neste artigo, que o teste pode ser encarado de forma tranquila.
Afinal, o seu desempenho psicológico está ligado ao controle de impulsos.
Saber manter a calma, controlando sentimentos negativos, é o primeiro passo para obter um resultado positivo no teste.
Esse também é um indicador do seu comportamento no trânsito, pois demonstra que você é capaz de manter a calma mesmo em situações adversas.
Uma das principais causas de reprovação no teste psicotécnico é o nervosismo e a preocupação excessiva. Não se deixe ser dominado por esses fatores.
O teste serve para apontar características de sua personalidade, não para ser executado perfeitamente.
Arrisco-me a dizer que a melhor maneira de se preparar é não se preparar tanto assim.
O mais importante é estar descansado e alimentado no dia do teste e manter o foco.
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