O uso consciente dos recursos naturais e o desenvolvimento de novas alternativas e ações que visam o bem-estar comum são ideias que estão em alta. Não à toa, o tema do nosso artigo é ecobikes.
A busca por reparar os danos que, ao longo dos anos e em nossas atitudes diárias, são causados à natureza tem ocupado aqueles que desejam garantir um futuro sustentável às futuras gerações.
O conceito de sustentabilidade, portanto, tem sua base nas ações que visam à preservação do planeta, garantindo, assim, que as necessidades humanas básicas continuem a ser supridas.
Desse modo, a sustentabilidade aplica-se a várias áreas, tais como social, política e econômica, por exemplo. Contudo, neste texto, quero me deter apenas à sustentabilidade ambiental.
Esse tipo de sustentabilidade, por sua vez, tem como intuito a máxima redução da poluição, do esgotamento dos recursos naturais e das pressões ambientais.
Com isso, de acordo com o conceito dado pela Agenda 21, a sustentabilidade ambiental busca estabelecer relações saudáveis entre os padrões de consumo e produção em termos energéticos.
Assim, por meio da reciclagem em processos industriais e da introdução de produtos saudáveis, visa-se reduzir a geração de resíduos e produtos descartáveis.
O uso e a produção de veículos, portanto, entram nesse debate.
A busca por atitudes que contribuam para a saúde e a economia da população, tanto financeira quanto de espaço urbano, tem tornado o uso de bicicletas uma realidade bastante comum em muitos países.
O site Webtudo Curiosidades realizou um Top List com os 10 países onde há mais bicicletas por habitantes no mundo.
Dentre eles, estão China, Bélgica, Suíça, Japão, Finlândia, Noruega, Suécia, Alemanha e Dinamarca e Holanda, que ocupa o primeiro lugar no ranking.
Com uma população de 17 milhões de habitantes, a cada 10 pessoas, 9 utilizam a bicicleta como meio de transporte, seja para trabalho ou para lazer. Não é à toa, portanto, que é considerado o país do ciclista.
A troca do carro pela bicicleta é um dos meios mais ecológicos se pensarmos na preservação do meio ambiente.
Porém, o debate vai além da poluição causada pelos veículos automotores e alcança as possibilidades de produção de energia.
A ideia não se difundiu ainda, porém, já tem adeptos e assume um espaço importante nas práticas de sustentabilidade ambiental.
Fique comigo até o final deste artigo e contarei a você essa novidade que une bicicletas e geração de energia.
Se você é ciclista ou alguém que se importa com questões ambientais, não deixe de ler este texto e compartilhá-lo em suas redes sociais.
Quanto mais pessoas aderirem à ideia, mais chances nós teremos de deixar um futuro melhor para as gerações posteriores.
Boa leitura!
Desde o início do século XX, século do automóvel, quando veículos padronizados passaram a ser produzidos em massa, graças a Henry Ford, os carros tornaram-se bens acessíveis.
A popularização dos veículos foi uma das causas da evolução urbana e do avanço da vida moderna, uma vez que estradas tiveram de ser construídas e ruas asfaltadas a fim de facilitar o acesso e a comodidade da população.
Desde então, os veículos automotivos tornaram-se o meio de transporte mais utilizado no mundo inteiro, ocupando, assim, grande espaço nas ruas das cidades.
De acordo com dados do Banco Mundial de 2011, nos Estados Unidos, por exemplo, à época, para cada 2,4 pessoas havia um veículo.
Sem dúvidas, ter um veículo e poder utilizá-lo nas tarefas rotineiras facilita e muito o dia a dia. Imagine o caos que seria a vida se você dependesse do transporte coletivo urbano para tudo.
Levar os filhos para escola no intervalo do almoço, almoçar com calma, voltar para o serviço sem se atrasar... É impossível pensar na agilidade das tarefas diárias sem algum tipo de veículo automotivo.
No entanto, apesar de toda facilidade proporcionada, há uma série de fatores que devem ser repensados, bem como o espaço que os veículos ocupam nas ruas e os gases poluentes que emitem na atmosfera, por exemplo.
Em 2017, na cidade de São Paulo, foi detectado que cerca de 72,6% da emissão de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global, eram ocasionados por carros.
Logo, por mais que os veículos auxiliem e muito na locomoção diária, eles também são um dos maiores causadores de poluição atmosférica.
O blog Way Carbon divulgou que o transporte corresponde a 13,8% das emissões poluentes no Brasil.
Ainda que hoje o uso do etanol e do biodiesel, substâncias que ajudam a amenizar a poluição, seja uma alternativa possível, em 2017, a emissão de CO2 registrou o seu máximo histórico.
À vista disso, o uso da bicicleta é uma alternativa viável, uma vez que, além de não emitir gases poluentes na atmosfera, apresenta benefícios outros, tais como a otimização do espaço público e a promoção da qualidade de vida.
Como mencionei no início deste texto, há países onde o uso da bicicleta tornou-se um estilo de vida.
A Holanda, por exemplo, ocupa o primeiro lugar dentre os países que têm mais bicicletas por habitantes.
Em Amsterdam, capital mundial da bicicleta e do país, estima-se que metade da população realize seus deslocamentos usando a bicicleta como instrumento.
A capital tem políticas consistentes de incentivo governamental para o uso desse meio de transporte alternativo.
Inclusive, a estrutura da cidade conta com 20.000 km de ciclovias espalhadas pela cidade e estacionamento para 8.000 bicicletas na Estação Central de Amsterdam.
É claro que isso não aconteceu de uma hora para outra, foi um processo que demandou tempo e políticas de conscientização.
Uma das razões para tal resultado foi, ao final da Segunda Guerra Mundial, com o crescimento das indústrias automobilísticas e a aquisição de veículos por parte da população, o trânsito caótico causado pelo acúmulo de veículos nas ruas, visto que o planejamento da cidade não comportava a nova realidade.
Além disso, na década de 70, houve um aumento considerável no valor do petróleo, fazendo com que o governo desenvolvesse políticas de incentivo ao uso da bicicleta e, a fim de fazer com que a iniciativa funcionasse, proibiu a circulação de veículos aos domingos.
A população precisou adaptar a rotina sem o uso de meio de transportes automotores.
Hoje, se você visitar Amsterdam, por 10 euros, você pode alugar um bicicleta para conhecer a cidade.
No Brasil, também há cidades em que é possível o aluguel de bicicletas para passeio, como no Rio de Janeiro, por exemplo. Todavia, o uso de bikes ainda não é um hábito, muito menos uma iniciativa governamental.
Para que você possa ter uma ideia, o Brasil é o quinto maior país do mundo e tem três mil quilômetros de ciclovia.
Ainda há, entre os brasileiros, preconceito em relação ao uso do meio de transporte alternativo. Associam-se, aos usuários de bicicleta, de modo geral, pessoas menos favorecidas financeiramente.
Há pouca preocupação com a sustentabilidade, seja ambiental ou do espaço urbano. Infelizmente, o assunto não é muito discutido e, consequentemente, pouco difundido entre os brasileiros.
Contudo, muitas empresas do setor automotivo no país têm buscado medidas para minimizar os efeitos dos gases produzidos pelos veículos e desenvolvido projetos que visam ao uso consciente dos recursos do planeta.
No próximo tópico, abordarei algumas das iniciativas ambientais exercidas por algumas empresas que, dentre os muitos objetivos que têm, intencionam desenvolver uma consciência sustentável na população.
Continue pedalando comigo!
Hoje, preocupar-se com questões ambientais é sinônimo de competitividade entre as empresas do mercado automotivo.
Muitos empresários debruçam-se sobre estratégias cuja prioridade é a preservação do ecossistema e, consequentemente, o desenvolvimento de ações sustentáveis.
Iniciativas como o recolhimento de resíduos sólidos e óleo de cozinha, ou o reuso e reciclagem de materiais e recursos, por exemplo, geralmente, estão presentes nas empresas.
Todavia, a emissão de poluentes pelos veículos continua sendo uma das maiores causas do aquecimento global.
Com isso, muitas montadoras lançaram modelos de carros sustentáveis.
O Conselho Americano de Economia de Energia Eficiente, por sua vez, tem como parâmetro, para que os veículos recebam a “pontuação verde”, alguns requisitos, tais como: o impacto global ambiental, a fonte de energia utilizada, a manufatura, emissões de carbono e a economia de combustível.
Desse modo, os carros elétricos, por exemplo, ainda que não emitam gás carbônico, não podem ser considerados totalmente sustentáveis. Isso se dá tendo em vista a fonte de energia que podem apresentar, a qual pode causar um grande impacto ambiental.
Separei para você conferir três dos veículos mais sustentáveis do mundo, aqueles que atendem aos requisitos do Conselho Americano de Economia de Energia Eficiente.
Veja só!
Esses são apenas alguns dos modelos de carros ecológicos fabricados. A ideia é que no futuro apenas esses tipos de veículos sejam utilizados e, assim, haja uma redução nos índices de poluição.
Uma curiosidade interessante é que, em 2013, o Brasil bateu o recorde na fabricação desses veículos leves, os quais, ainda que não sejam os ideais, ajudam na redução dos gases poluentes.
Dessa maneira, o uso de bicicletas como meio de transporte ainda é o ideal, pois, além de envolverem uma menor quantidade de materiais para a fabricação, não poluírem o meio ambiente e não exigirem nenhum tipo de energia para o funcionamento, permitem que você pratique exercícios físicos.
Por isso, quero compartilhar com você esta novidade: as ecobikes.
No tópico seguinte, você descobrirá tudo o que precisa saber sobre os novos pedais e o quanto podem contribuir para uma realidade sustentável.
Acompanhe!
Como conversamos ao longo deste texto, os impactos ambientais causados pelos veículos automotores são grandes. Logo, a substituição do meio de transporte pela bicicleta é uma iniciativa que visa à sustentabilidade em todos os seus âmbitos.
Dessa maneira, muitas ideias para garantir um futuro sustentável às próximas gerações têm sido lançadas, principalmente em relação às bikes.
Até este tópico, conversamos sobre os inúmeros benefícios que as bicicletas proporcionam aos seus usuários e ao meio ambiente.
No entanto, os tipos de bicicletas existentes no mercado podem surpreendê-lo, pois fogem da ideia e funcionalidade tradicionais que temos sobre o meio de transporte alternativo.
Você já ouviu falar sobre as Ecobikes?
Primeiramente, vamos conversar sobre um dos tipos mais conhecidos, a bicicleta elétrica.
Essa opção, ainda que necessite de energia para o seu funcionamento, é uma solução eficiente e desempenha bem o seu papel no quesito mobilidade urbana.
Se você não quer chegar suado no trabalho, ou precisa de um meio de locomoção mais rápido que a bicicleta tradicional, as ebikes, como são conhecidas, exigem menos esforço durante as pedaladas.
Contudo, ainda que as ebikes tenham um impacto ambiental menor que os automóveis convencionais, elas precisam de energia elétrica, ou seja, um tipo de poluição indireta.
Porém, o outro tipo de ecobike que quero apresentar para você é uma ideia sustentável que muitas pessoas ao redor do mundo têm utilizado.
No Brasil, essa bicicleta é a primeira solução sustentável desenvolvida pela EcoGreens.
Diferentemente das bicicletas comuns, com essa você não sai do lugar, no entanto, gera energia limpa.
A Ecobike fica fixa em um local e, enquanto você pedala, converte o seu movimento em eletricidade.
A energia gerada pela plataforma pode ser utilizada para alimentar desde a bateria do seu celular, tablet e computador, até projeções a laser e de cinema.
O alcance de energia produzida, de até 500 watts por hora, corresponde à carga completa de 10 notebooks, 5 Tvs Leds de 32 funcionando na mesma hora e 100 celulares.
O intuito é que, enquanto você se diverte ou se exercita, a bateria que acompanha a bicicleta acumule toda a energia que você gasta durante a pedalada.
Ou seja, nada é desperdiçado, e a energia obtida é gerada de modo a não prejudicar o meio ambiente.
As ebikes podem ser encontradas, inclusive, em lojas online.
Se você der uma busca rápida pelo Mercado Livre, um dos maiores sites brasileiros de compras, por exemplo, você encontrará diferentes modelos e de diferentes preços, os quais podem variar entre R$730 e R$1.400.
Mas se você não gosta de fazer compras pela internet, é possível que você as encontre em lojas de artigos esportivos ou que vendem bicicletas em sua cidade.
Quanto às bikes que geram energia, a EcoGreens, hoje, trabalha apenas com aluguel. Entretanto, a expectativa é que, em breve, as bikes possam também ser vendidas.
Grandes eventos já usaram a ideia. No Rock in Rio, por exemplo, muitas pessoas que procuravam lugar para carregar os celulares se deparavam com as bicicletas. Logo, eram convidadas a gerarem a própria energia.
Em Sorocaba, São Paulo, já houve sessões de cinema ao ar livre em que as pessoas se revezavam para pedalar as bicicletas que geravam energia para o funcionamento do telão.
Há inúmeras vantagens no uso das ecobikes, e o mais importante é que você coopera para um planeta mais sustentável.
O preconceito em relação à famosa magrela, infelizmente, ainda é grande entre os brasileiros.
No entanto, em algumas cidades, o hábito de usar meios de transporte alternativos, tal como a bicicleta, para ir ao trabalho ou à faculdade, por exemplo, tem se espalhado e feito muitos adeptos.
O cuidado com o meio ambiente não se resume apenas à eliminação de algumas más práticas, como jogar lixo no chão, mas compreende uma série de atitudes, as quais iniciam com a nossa conscientização.
Pensar de modo sustentável é querer que todas as nossas ações atuem em prol da preservação dos recursos naturais.
Dessa maneira, se você deseja garantir um planeta sustentável aos seus filhos e netos, é importante que comece a agir logo.
Busque sempre alternativas que não produzam muito impacto ambiental, ou seja, pedale.
Faça bem a sua saúde e ao meio ambiente.
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Vamos pedalar juntos em direção a um mundo mais sustentável!
Referências:
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