É possível ter acesso a cidade de origem do veículo nas placas Mercosul, apesar da cidade de origem não constar mais na placa como era o modelo antigo utilizado no Brasil.
O reconhecimento e informação sobre a localidade exata do veículo é disponibilizado utilizando um aplicativo oficial do governo federal.
O sistema de Placas de Identificação de Veículos (PIV), entrou em vigor no Brasil em 2018, baseado no modelo de placa Mercosul e o modelo não apresenta mais a informação da cidade de origem do veículo.
A primeira versão da placa Mercosul possuía a cidade de origem, mas foi retirada posteriormente. Apesar de não constar mais a cidade de origem na placa Mercosul, essa informação é facilmente acessada por meio do aplicativo chamado Sinesp Cidadão e é oficial do governo federal, sendo um aplicativo vinculado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública.
Este aplicativo dá acesso a consultas sobre veículos, mandados de prisão e desaparecidos e pode o acesso é permitido para todo cidadão brasileiro. Para acessar o Sinesp Cidadão é necessário:
Essa pesquisa permite não somente saber a cidade de origem, como também se o veículo possui registro ou alerta de roubo/furto. Informações sobre modelo, cor e ano de fabricação do veículo também são disponibilizadas para consulta.
A obrigatoriedade da placa nova Mercosul existe para situações específicas, como:
Podemos observar que basicamente somente na compra de carros novos ou em casos de mudanças na documentação que será obrigatório adotar a nova placa.
Dessa forma os proprietários de veículos não precisam trocar a placa antiga pelo novo modelo Mercosul, pois isso não é obrigatório e a placa antiga segue valendo até o final da sua vida útil, conforme informa a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
A implantação somente é obrigatória para o primeiro emplacamento, ou seja, para o cidadão que adquirir um veículo zero quilômetro, conforme define a Resolução 969/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A mesma resolução também aponta que para os veículos que já estão em circulação e que possuem a placa no modelo antigo, somente será exigido a PIV nos casos de transferência de domicílio de veículos (mudança de município ou de estado), bem como também a mudança de categoria do veículo, furto ou roubo e dano da placa referida.
Sim, se o proprietário desejar, poderá adotar o novo sistema de emplacamento, mesmo que o veículo não se enquadre nas condições consideradas obrigatórias. Basta que o sistema esteja funcionando no estado de moradia. E para saber se a placa do Mercosul já está disponível basta entrar em contato com o Detran local.
A placa de identificação dos veículos conhecida popularmente como placa Mercosul, apresenta o mesmo padrão de todos os países que fazem parte do bloco Mercosul, como Argentina, Uruguai, Brasil, entre outros. Nesses países, as placas de veículos seguem o mesmo modelo, distinguindo-se pela nacionalidade e localidade dentro do país de origem.
A placa permanece com sete dígitos, mas tem quatro letras e três algarismos – o inverso da versão antiga. A alteração mais que dobra o número de combinações possíveis, que passa para 450 milhões. Outro detalhe é que a sequência não será de letras e números seguidos.
Ficará intercalada: RRR TRTT, sendo R para letra e T para número.Além disso, o aspecto é bem diferente. A tarja preta com o nome da cidade vira uma faixa azul com o nome e bandeira do país. As cores das fontes mudam de acordo com a função do veículo e o fundo é branco. Inicialmente, eram obrigatórios o brasão do município e bandeira do estado, mas essa regra não se aplica mais.
O segundo algarismo da placa atual deve ser substituído por uma letra, de acordo com a tabela:
Placa antiga Placa nova
0 A
1 B
2 C
3 D
4 E
5 F
6 G
7 H
8 I
9 J
Portanto, uma placa ABC 1234 passa a ser ABC 1C34 – o número dois é trocado pela letra C.
O novo modelo de placa Mercosul já se encontra em circulação no país, sendo obrigatório somente em alguns casos específicos. As placas antigas permanecem válidas até seu final de vida útil, não sendo obrigatório que os motoristas troquem, ao menos que caia numa situação como as descritas no presente artigo.
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