Você não precisa saber absolutamente tudo sobre carros para ser um ótimo motorista e evitar acidentes e multas de trânsito.
Mas é claro que, quanto mais conhecimento você tiver, melhor.
Quem conhece o funcionamento de um veículo está melhor preparado para responder a imprevistos.
Pode ser desde uma situação climática desfavorável, como uma chuva torrencial que diminui as condições de visibilidade e deixa a pista molhada, como uma pane mecânica.
Nesses dois casos, e em tantos outros, muita gente que não buscou conhecer melhor seu veículo lamenta por não saber tudo sobre carros, pois passa dificuldade.
Já passou por isso?
Então, está no lugar certo.
Aqui, vamos ensinar o beabá do automóvel e explicar como é possível buscar ainda mais informações sobre o assunto.
Antes que você comece a conferir as dicas e explicações, é importante destacar que, para ser um bom condutor, esse conhecimento de nada vale se a lei de trânsito permanecer desconhecida.
Então, tão importante – ou mais – quanto saber tudo sobre carros é ter familiaridade com a Lei Nº 9.503/1997, que se trata do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Depois de terminar a leitura desse texto, portanto, navegue pelo nosso site e você encontrará muitos artigos sobre legislação de trânsito.
Temos certeza de que muitas informações trazidas por nós neles vão lhe surpreender completamente.
O Código de Trânsito de que acabamos de falar traz muitas informações importantes sobre o uso do veículo, mas não necessariamente tudo sobre carros.
As resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentam e complementam o CTB, mas algumas coisas você não vai encontrar nem em um nem no outro.
Os tópicos a seguir englobam um pouco de tudo: exigências legais e conhecimentos que, mesmo não estando na lei, são importantes.
A primeira coisa que o proprietário de um veículo precisa saber é que há ele deve estar devidamente registrado, emplacado e licenciado para poder trafegar legalmente pelas vias públicas.
Quando o automóvel é comprado novo, o dono apresenta a nota fiscal ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para registrá-lo e licenciá-lo.
Ele vai obter dois documentos muito importantes: o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
O segundo é, junto com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um dos documentos de porte obrigatório do motorista que está conduzindo um veículo.
O CRLV comprova que o licenciamento está em dia, e deve ser renovado todos os anos, mediante o pagamento de uma taxa ao Detran.
Já a expedição de um novo CRV só precisa ser feita em uma das seguintes condições, de acordo com o artigo 123 do CTB:
Transferência de propriedade;
Mudança de domicílio ou residência do proprietário;
Alteração de característica do veículo;
Mudança de categoria do veículo.
Não estar com o veículo registrado e devidamente licenciado é infração de natureza gravíssima, segundo o artigo 230, inciso V, do Código de Trânsito.
O valor da multa é de R$ 293,47, e o carro fica em depósito do Detran até a situação ser regularizada.
Quanto ao emplacamento, ele é feito apenas uma vez, logo após o primeiro registro e licenciamento do veículo.
Caso o proprietário mude de cidade, terá de substituir a tarjeta removível com o nome do município, mas o restante da placa continuará o mesmo.
Abastecer o carro é, inegavelmente, a maior despesa com o veículo para quem o usa com bastante regularidade.
Mas não é o único, e se o proprietário não fizer um bom planejamento financeiro antes de comprar um automóvel, poderá se dar mal.
Uma das obrigações anuais é o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), pago à Secretaria da Fazenda do estado.
O valor do tributo é um percentual sobre o valor venal do veículo.
Essa alíquota varia de estado para estado, mas costuma ficar em torno de 3% para carros de passeio.
Há casos em que o proprietário fica dispensado de pagar o imposto.
As regras também variam conforme o estado. Entenda melhor aqui.
Outra obrigação anual é o seguro obrigatório DPVAT, pago à Seguradora Líder-DPVAT. Ele existe para indenizar as vítimas de acidentes envolvendo veículos automotores.
Mas esse é um custo bem menor.
Em 2018, o dono de um automóvel pagará apenas R$ 41,40 de DPVAT.
O pagamento do IPVA e do DPVAT, além de eventuais multas, é uma exigência para o licenciamento anual.
E, como explicamos anteriormente, sem ele o carro pode acabar sendo guinchado, além de o proprietário receber uma multa.
Quem sabe tudo sobre carros sabe que, na realidade, algum componente do automóvel pode estar se desgastando em silêncio, e um problema mais evidente pode ser evitado com uma manutenção preventiva.
Uma recomendação bem comum é que seja feita uma manutenção preventiva geral a cada seis meses.
Ou então, a cada dez mil quilômetros rodados.
Pode ser que a quilometragem na qual é necessária a troca de óleo do carro caia entre uma revisão e outra, então, fique sempre atento a isso também.
Veja as orientações para isso no manual do veículo.
Entre os que devem ser checado está o balanceamento, geometria, rodízio de pneus, correias do motor, radiador, óleo, lâmpadas, filtro de ar, velas e escapamento.
Há muitos outros itens a serem revisados.
Para saber mais e conferir um checklist completo, leia este artigo.
Uma cena clássica nas rodovias brasileiras, principalmente nos engarrafamentos do verão, é a de um veículo parado no acostamento com vapor saindo do motor.
O superaquecimento do carro é uma das situações mais comuns que levam os motoristas a ficarem empenhados.
Você sabe por que ele acontece?
Ou é daquelas pessoas que fingem que sabem tudo sobre carros, levantam o capô e ficam procurando o defeito sem entender nada do assunto.
Quando o carro está fervendo, quase sempre é porque algum componente do sistema de arrefecimento não está funcionando como deveria.
As possíveis causas são:
Problema na bomba de água;
Vazamento de líquido de arrefecimento;
Defeito na tampa do reservatório do líquido de arrefecimento;
Problema na ventoinha;
Problema na válvula termostática.
Qualquer que seja o motivo, é importante que o motorista não force o motor nessas condições.
Se ele continuar rodando com superaquecimento, o resultado poderá ser a deformação e derretimento de peças.
Ou até mesmo ter o motor fundido se a insistência continuar.
Tem gente que pensa que sabe tudo sobre carros mas não conhece a diferença entre potência, torque e cilindrada.
De acordo com Denis Marum, da Oficina do G1, o torque, medido em kgf.m (quilograma força vezes metro), indica a força do motor.
Quanto maior o torque, melhor o carro responde à aceleração.
Já a potência, medida em cv (cavalo vapor), é a capacidade de transformar o combustível em velocidade.
“Todo carro veloz possui grande potência. Porém, nem todo veículo com grande potência necessariamente é veloz”, escreve Marum, dando os caminhões, trens e navios como exemplo.
A cilindrada representa a soma dos volumes úteis de cada cilindro do motor.
Ela é representada em números como “1.0”, “1.4”, “2.0”.
Motores com grande cilindrada geralmente têm maior potência.
Mas hoje, segundo Marum, há tecnologias como comando de válvulas variáveis e turbinas de baixa inércia, que fazem com que um veículo de menos cilindradas tenha praticamente a mesma potência de um com mais.
Desde 2014, os novos carros fabricados no Brasil ou importados para venda no mercado nacional devem ter sempre freios ABS.
Se você tem um veículo mais antigo, que não tem esse tipo de freio, avalie trocar de carro quando for possível.
Seu funcionamento é um sistema antitravamento de freio.
Em vez de travar a roda imediatamente quando o pedal do freio é pressionado, o ABS ajusta a pressão da frenagem.
Mesmo pisando forte no freio, o que ocorre é uma desaceleração rápida, e não o bloqueio das rodas, o que proporciona uma aderência muito maior ao asfalto, evitando deslizamento e até capotamento.
Nas revisões preventivas, é importante dar uma grande atenção aos freios, seja qual for o tipo.
Deve ser verificada a situação das pastilhas, que precisam ser trocadas periodicamente.
E também do fluido de freio, que deve ser trocado em cada manutenção preventiva.
Além das revisões, fique sempre atento a ruídos estranhos e outros sinais, como o endurecimento ou mudança de altura ou pressão no pedal.
Você não necessita saber tudo sobre carros para reconhecer a gostosa sensação de pegar a estrada e encarar uma longa viagem ao volante.
Especialmente quando há bonitas paisagens, a pista é boa e um belo destino aguarda o motorista.
Nem todo mundo gosta de percorrer longas distâncias dirigindo.
Mas o fato é que, mesmo para quem adora uma road trip, essa experiência pode ser bastante traumática se não forem tomados os devidos cuidados.
O primeiro é fazer uma boa revisão antes de sair, mesmo que a manutenção preventiva de que falamos anteriormente não tenha sido feita há tanto tempo assim.
O planejamento deve ser bem feito para que, iniciada a viagem, não seja necessário pisar fundo no acelerador para ganhar tempo.
Veja quantas horas ou dias demora para chegar ao destino e programe sua chegada para um pouco mais tarde, considerando algumas paradas para comer e esticar as pernas no meio do caminho e a possibilidade de imprevistos como um congestionamento provocado por um acidente.
Leve em consideração que as mortes nas rodovias brasileiras acontecem principalmente porque houve desrespeito à velocidade máxima permitida na via e ultrapassagem em local ou condição proibida.
Essa é uma das principais dúvidas de quem quer comprar um carro.
Vale mais a pena comprar um zero quilômetro ou um usado?
Não há uma resposta definitiva, cada compra tem suas vantagens e desvantagens.
No caso do automóvel novo, obviamente o preço é mais alto, mas há a garantia de um veículo sem vícios, em perfeitas condições, que não deve dar nenhum trabalho ao seu dono por um bom tempo.
O lado ruim é que ele desvaloriza muito rápido.
Só o fato de o carro sair da concessionária já puxa para baixo seu valor em mais de 10%.
Um carro usado, por outro lado, será bem mais barato, e sua desvalorização imediata não será tão grande.
No entanto, quanto maior for a quilometragem, mais provável que surjam defeitos.
O gasto com manutenção, portanto, tende a ser maior.
Se você coloca esses prós e contras na balança e ainda fica na dúvida, talvez optar por um seminovo seja a melhor ideia.
Ele não terá tanta idade e quilometragem a ponto de estragar com frequência e também não custará tanto quanto um carro zero.
Quer outras dicas para escolher o seu primeiro carro?
Então, leia este artigo.
Atualmente, a maior parte dos automóveis vendidos no mercado brasileiro tem motor flex.
Ou seja, que funcionam com álcool ou gasolina.
Considerando essa realidade e a grande variação no preço dos combustíveis, muitos perguntam com o que vale mais a pena abastecer o veículo.
A regra que deve ser considerada para responder a essa pergunta é aquela que diz que o álcool tem 70% da eficiência energética da gasolina.
Isso significa que, com um tanque cheio de gasolina, seu veículo anda mais do que com a mesma quantidade de álcool (etanol).
Basta, então, calcular se o preço na bomba de combustível do posto compensa essa diferença.
Para que o álcool seja mais vantajoso, o preço do seu litro precisa ser menor que 70% do valor de um litro de gasolina.
Quanto ao melhor combustível para o motor, não há grande diferença.
Apenas na questão da performance do motor, o etanol proporciona mais torque, o que gera uma dirigibilidade mais agradável.
Quem sabe tudo sobre carros deve saber que não há, no Brasil, automóveis com motor a diesel.
Somos o único país no mundo que proíbe carros de passeio movidos a esse tipo de combustível.
O que é uma pena, porque o óleo diesel, além de ser mais barato do que a gasolina (porém mais caro que o álcool), rende muito mais.
Um veículo movido a esse combustível tem uma autonomia bem maior.
O custo-benefício para mantê-lo é, portanto, incomparável.
Por outro lado, o preço do veículo e da manutenção costumam ser bem mais altos, já que os motores a diesel costumam ter mais tecnologia agregada.
Existe a chance de acabar com a proibição.
O Projeto de Lei Nº 84/2015, que tramita atualmente no Senado, suspende o ato normativo do Poder Executivo que impede a utilização dos carros a diesel.
Atualmente, a matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando designação de relator.
Quem está antenado em tudo sobre carros e mercado automobilístico sabe que, em breve, essa discussão sobre gasolina, álcool e diesel será coisa do passado.
Isso porque o combustível do futuro é a energia elétrica.
Talvez não seja exagero dizer que já é do presente.
Enquanto mercados como o dos Estados Unidos têm frotas cada vez maiores de carros elétricos, o Brasil ainda engatinha nesse nicho.
Mas não deve ser assim para sempre.
A tendência é que os incentivos com isenção de impostos aos veículos desse tipo sejam cada vez maiores.
Enquanto isso, noticia-se que a Toyota deverá lançar o primeiro carro híbrido bicombustível do mundo, com um motor a combustão e outro elétrico.
Enquanto os carros elétricos já são realidade em boa parte do mundo, outra tendência muito comentada da indústria automobilística ainda não é vista na prática.
Os veículos autônomos, aqueles que “andam sozinhos”, ou seja, sem um motorista humano guiando, já estão sendo desenvolvidos por algumas empresas, mas por enquanto apenas em caráter de testes.
Os protótipos não são comercializados porque a tecnologia ainda está sendo aprimorada, e depende de outros fatores além do trabalho dos fabricantes.
A infraestrutura e, principalmente, legislação de trânsito teriam que ser adaptadas para prever o tráfego desse tipo de veículo.
É importante que todo tipo de teste seja feito antes que os carros autônomos se tornem realidade, porque seria um paradoxo colocar a segurança dos passageiros em risco para implementar uma tecnologia que visa, justamente, diminuir o número de acidentes.
Entre os principais desenvolvedores da tecnologia está a empresa Waymo, do grupo Alphabet (o mesmo da Google).
Recentemente, a empresa anunciou que seus veículos começarão a circular sem nenhum motorista atrás do volante para assumir o controle caso necessário, o que expressa a confiança na tecnologia desenvolvida.
É claro que não é possível aprender tudo sobre carros lendo apenas esse texto.
Quer entender ainda mais sobre o assunto?
Então, veja quais são as outras maneiras de se informar.
Temos outros artigos sobre assuntos que podem ser do seu interesse.
Aqui, por exemplo, você pode entender mais sobre a mecânica dos carros.
Neste texto, você confere dicas para aumentar a durabilidade do motor de seu automóvel.
Quer saber mais sobre o ajuste e manutenção dos faróis?
Leia este artigo e tenha em mente que problemas no sistema de iluminação podem resultar em multa.
Andar com o pneu careca, além de ser uma infração de trânsito, prejudica a estabilidade do carro.
Entenda melhor acessando esta página.
Se o seu desejo é melhorar suas habilidades como motorista, aqui você encontrará dicas preciosas para dirigir bem.
Se você não tem tempo para saber tudo sobre carros, precisa pelo menos deixar seu veículo aos cuidados de alguém que tenha todo esse conhecimento.
Ter um mecânico de confiança é fundamental.
Não tem nenhum?
Peça referências para seus amigos e leia este texto para saber como escolher um bom profissional.
Ao deixar e pegar o veículo na sua oficina, converse com ele, tire suas dúvidas, procure entender qual foi o problema, como detectá-lo e evitá-lo na próxima vez.
Prestar atenção no que uma pessoa entendida na área tem a dizer é uma ótima forma de absorver conhecimento.
Pesquisando no Google, você encontrará várias ofertas de cursos de mecânica, introdutórios e mais avançados.
Alguns até à distância.
Mas dê preferência para cursos presenciais, pois trata-se de um assunto em que a prática é protagonista, não a teoria – embora ela também seja importante.
Além de ser útil, quem sabe você não toma gosto e encontra, aí, um novo hobby ou até mesmo uma profissão?
Nesta página, você tem acesso ao texto completo da Lei Nº 9.503/1997, o Código de Trânsito Brasileiro.
Como ressaltamos no início do texto, ele não contempla tudo sobre carros, mas conhecê-lo é importante para que você não cometa nenhuma irregularidade quanto às condições de seu veículo e conduta como motorista.
Navegar pelo nosso site também é uma ótima maneira de saber mais sobre a lei, pois a maioria de nossos artigos ajuda os leitores a compreender melhor as regras do CTB.
Se depois de ler tudo isso você ainda não estiver sabendo tudo sobre carros, pelo menos chegou um pouco mais perto disso, não é mesmo?
É importante ter noção de que saber tudo sobre carros envolve muito mais do que somente ser um perito no volante, capaz de fazer manobras difíceis e impressionar todo mundo.
Quem se preocupa com isso são os motoristas irresponsáveis.
Tanto que a exibição de manobra perigosa é, de acordo com o artigo 175 do Código de Trânsito, uma infração gravíssima que resulta na suspensão do direito de dirigir.
O bom condutor é aquele que preza, acima de tudo, pela segurança no trânsito.
Para si, para os passageiros, demais motoristas e pedestres.
Ter esse cuidado tem como efeito colateral positivo a preservação do automóvel.
Se ele é usado corretamente e todas as revisões forem feitas, sua vida será muito mais longa e as despesas com manutenção serão menores.
O que você acha que faltou nesse artigo para que você saiba realmente tudo sobre carros?
Deixe sua opinião na caixa de comentários ou entre em contato com nossa equipe.
Referências:
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Esta página foi gerada pelo plugin
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!